Cuidados com a pele para ciclistas, corredores e nadadores

Que os cuidados com a pele são essenciais o ano todo, todo mundo sabe. Mas você também sabe que esses cuidados precisam ser dobrados com a chegada do verão, para você que é ciclista, corredor ou nadador? Pois é, o principal fator de envelhecimento da pele é a exposição ao sol. Além disso, o sol pode trazer outros danos como queimaduras, melasmas (manchas escuras), envelhecimento precoce, tornar cicatrizes de acne mais visíveis, feridas e até o temido câncer de pele.

Nós ciclistas ao pedalar ficamos muito tempo expostos as radiações do sol (UVA e UVB) e mesmo com os dias nublados eles estão presentes. Como não conseguimos não ficar expostos ao sol, todo cuidado com a proteção da saúde de nossa pele é necessário.

Além disso, o que preocupa principalmente as mulheres ciclistas são as manchas no rosto – a famosa Melasma – causada pela exposição ao sol sem a devida proteção deixando as ciclistas incomodadas com sua aparência.

Pensando nisso e na melhor forma de nós ciclistas cuidarmos de nossa pele a esteticista Sandra Martins relata algumas dicas.

Para os ciclistas o cuidado aumenta: são horas de exposição durante os treinos, viagens e passeios de bike. E a pele é só um dos pontos: ainda é preciso dar uma atenção especial para os olhos, cabeça e principalmente, hidratação do corpo – por isso todos sempre levam nos pedais suas caramanholas ou mochilas de hidratação.

O fato é que se cuidar nunca é demais. Se você é um ciclista consciente, provavelmente já segue muitas das dicas que a gente vai mostrar hoje. Se não, já está na hora de começar a dar uma atenção especial para o seu corpo, afinal, ele é a ferramenta que propulsiona seu exercício e nós já te mostramos vários benefícios de pedalar.

Assim, saiba que o sol pode não ser um grande problema se você usar algumas táticas para se proteger. Conheça agora dicas e produtos e hábitos que vão te ajudar nessa tarefa e de deixar de bem com os dias de verão.

O protetor solar

É claro que o primeiro item da nossa lista de cuidados seria o protetor solar. O protetor, seja spray ou creme, vai te proteger dos raios UV, que são nocivos à pele e podem manchar, marcar e causar doenças sérias como o câncer de pele.

Cada filtro solar possui um fator de proteção (FPS) diferente. Segundo especialistas, quanto mais alto o FPS, mais tempo o protetor fica na pele. Por exemplo, um filtro com FPS 40 ou mais, filtra cerca de 98% da radiação solar, além de ter uma fórmula mais estável, chamada fotoestabilidade.

Normalmente o filtro solar deve ser reaplicado a cada duas horas. Mas, se você está pedalando no sol, se lembre de fazer pausas de hora em hora para se hidratar e passar novamente seu protetor solar no corpo e rosto.

Roupas de ciclismo com proteção UV

A tecnologia em roupas de ciclismo permite que a maioria delas hoje, tenha tratamento UV em seu tecido. Dessa forma, diminuem a incidência da radiação na pele, mas é importantíssimo salientar que a roupa não atua sozinha – ainda é preciso passar filtro solar.

As roupas técnicas, além de proteção UV, geralmente são feitas de poliamida e elastano, que conferem uma grande elasticidade e melhor caimento com o corpo, tanto nas roupas femininas quanto masculinas.

Para encontrar um produto que tenha a proteção necessária para os dias de sol, basta ler nas especificações da descrição (caso seja uma compra online), ou analisar a etiqueta.
Sabendo disso, procure sempre roupas que te ofereçam esse tipo de proteção – e por que não dizer, conforto. Mesmo quando não for pedalar com sol forte, a bermuda, bretelle, camisa ou qualquer outra roupa de ciclismo vai proteger sua pele, mesmo quando o dia estiver nublado.

Manguitos e pernitos

Os manguitos e pernitos são extensões da camisa e bermuda do ciclista. Eles, além de serem feitos com tecido que protege dos raios solares, também são leves e arejados, ajudando no controle de umidade do corpo. Assim você pedala mesmo nos dias mais quentes, sem deixar os braços e pernas totalmente expostos à luminosidade.

Óculos de ciclismo e capacete

Não dá para esquecer da nossa cabeça exposta aos raios solares. Itens como óculos de ciclismo e capacete também podem te ajudar a se proteger do sol.

capacete de ciclismo é rígido, geralmente feito com um policarbonato resistente, que além de proteger a cabeça de impactos e também cria uma barreira que não deixa a cabeça diretamente exposta ao sol. Quem nunca ficou com a cabeça vermelha ou dolorida depois de algumas horas no sol intenso? Por isso aposte no capacete e correndo o risco de ser repetitiva, de protetor solar – sim, na cabeça também.

E então chegamos nos óculos. Primeiro de tudo é preciso saber os danos que o sol pode causar aos seus olhos, e eles não são poucos. O excesso de luminosidade pode causar catarata, queimadura córnea e até câncer de pele nas pálpebras. Por isso bons filtros com proteção UVA/UVB fazem toda a diferença quando o assunto é proteção aos seus olhos.

Mas amigo ciclista, você você relaxar Os óculos de ciclismo estão preparados para isso e a maioria deles, mesmo quando suas lentes não são totalmente escuras, possuem proteção solar. Certifique-se de comprar um produto com qualidade e procedência, mesmo que possa ser um pouco mais caro do que o esperado. Você está investindo na sua saúde e bem estar, para uma vida longa e cheia de aventuras no pedal.

Quais os melhores tratamentos faciais que você pode fazer em Brasília, no Studio Sandra Martins, para ajudar a ter um rosto bonito?

Aqui no Studio Sandra Martins podemos indicar alguns tratamentos que podem ajudar sua pele a se livrar da poluição, além de ajudar na revitalização e também aparência da pele! É importante colocar em mente que essas ações precisam ser realizadas ou preventivamente ou para realmente ajudar na qualidade da sua pele! Pelo menos uma vez a 30 dias.

  1. Peeling químico com blend de ácidos
  2. Aplicação de Vitamina C
  3. Hidratação e nutrição da pele
  4. Rejuvenescimento facial com Microagulhamento
  5. Microagulhamento para cicatriz de acne
  6. Limpeza de pele profunda
  7. Peeling de diamante

Cuidar da pele é essencial em qualquer idade. Inclusive, quanto mais jovem você é quando passa a ter essa preocupação, menos problemas terá no futuro. E o melhor tratamento de pele varia de acordo com a fase da vida.

Lembre-se: Temos tratamentos para pele do rosto envelhecida, cicatriz de acne, melasma, manchas, harmonização e flacidez do pescoço e colo. E se você é morador de alguma dessas cidades satélites: Gama, Taguatinga, Brazlândia, Sobrandinho, Núcleo Bandeirante, Ceilândia, Guará, Cruzeiro, Samambaia, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Águas Claras, Riacho Fundo II, Arniqueiras e Vicente Pires, poderá realizar com segurança todos os nossos tratamentos estéticos faciais para um rosto bonito!

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Bicicletas inteligentes terão sistema regenerativo

Fonte Original: MIT – http://web.mit.edu/newsoffice/2008/biking-1010.html

Pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, estão adaptando para as bicicletas o sistema regenerativo já utilizado nos carros de Fórmula 1 e nos veículos híbridos e elétricos.

Sistema regenerativo para bicicletas

O sistema regenerativo captura a energia criada durante as frenagens, liberando-a quando os veículos precisam acelerar, economizando combustível e aumentando o rendimento.

Agora as bicicletas poderão contar com o mesmo sistema. A energia cinética dos freios é transformada em energia elétrica, que aciona um motor elétrico auxiliar nos momentos de maior esforço do ciclista.

O sistema todo, incluindo as baterias onde a energia é armazenada, fica num invólucro localizado no cubo da roda traseira. Esse projeto compacto permitirá que o equipamento seja utilizado em virtualmente qualquer bicicleta, mesmo naquelas fabricadas antes da criação do “cubo inteligente.”

Identificação eletrônica de bicicletas

O equipamento regenerativo para bicicletas foi desenvolvido dentro de um projeto de pesquisa que está transformando a vida dos ciclistas na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Cada bicicleta receberá uma etiqueta eletrônica de identificação que permitirá seu rastreamento e monitoramento dos locais e distâncias percorridas.

O lado mais interessante do projeto é a interação entre os ciclistas que o novo sistema permitirá. O sistema central de controle e rastreamento das etiquetas eletrônicas permitirá que cada ciclista localize todos os outros com os quais ele cruzou durante o dia ou aqueles que fazem o mesmo trajeto.

rear bicycle wheel
Visão explodida do cubo traseiro da bicicleta inteligente. Um motor regenerativo é usado para capturar a energia criada durante a frenagem e liberá-la durante as pedaladas, de uma forma semelhante à utilizada pelos veículos híbridos.[Imagem: Michael Lin/MIT]
Eu cruzei seu caminho

“Nós desenvolvemos uma aplicação no Facebook, chamada ‘Eu cruzei seu caminho’, que cria uma rede social para os ciclistas, permitindo que eles se conectem com pessoas com as quais pedalaram juntos durante o dia, potencialmente estabelecendo novas conexões,” diz a pesquisadora Christine Outram, que coordena o projeto.

Christine Outram
Christine Outram

Além de monitorar as distâncias percorridas, o sistema de etiquetas inteligentes dará a cada ciclista um crédito, em um mecanismo parecido com os sistemas de milhagem utilizados pelas companhias aéreas. Ao acumular um determinado número de pontos o ciclista fará jus a um ano de cereais matinais de graça.

Impacto ambiental das ações individuais

“O simples ato de compartilhar essa informação e mostrar aos indivíduos o impacto ambiental de suas ações pode ser muito forte. Pesquisas têm mostrado que as alterações comportamentais são uma das mais poderosas forças para lidar com as mudanças climáticas e reduzir as emissões de carbono,” afirma a pesquisadora.

Em última instância, o monitoramento preciso das atividades urbanas poderá permitir às cidades entrar em esquemas de comercialização de cotas de carbono. As cidades poderão obter fundos para ações sustentáveis em troca de seus esforços para diminuir as emissões de carbono.

O impacto poderá ser considerável porque as cidades abrigam cerca de metade da população mundial, mas são responsáveis por uma fatia bem maior da emissão total de carbono causada pelo homem.

A necessidade de usar Luvas

A luva é um item tão importante quanto o nosso capacete! Elas nos protegem dos impactos transmitidos pelas rodas dianteiras, das quedas, nos livram dos calos, bolhas e ajudam a amenizar as dores quando fazemos longas pedaladas.

As dores que muitas vezes acabam surgindo nos braços, mãos e pulsos podem ser desses impactos do pedal, de um selim mal ajustado ou uma bike que tá fora do seu tamanho.

Às manoplas não são suficientes para nos proteger, aí entram as luvas.

Elas também garantem maior firmeza e segurança na sua pedalada já que suas mãos não vão ficar escorregando por causa do suor no manete do freio, assim aumenta o seu controle e segurança sobre a bike.

Geralmente as luvas são com neoprene no pulso e fechada com velcro, assim você tem uma luva firme e de fácil remoção, a palma é de couro sintético para te proteger dos tombos e dos calinhos que são um verdadeiro horror heheheh.

Na frente da mão é bom com tecido furadinho para transpirar, algumas são de lycra®, o dedão sempre tem um tecido atoalhado, para que você possa enxugar o suor do rosto. E na palma da mão uma almofadinha para proteger, algumas vezes de gel, algumas com silicone tb.

Nos dias frios você deve dar preferência à luva de dedos longos, pois além da proteção já citada, essa vai lhe aquece bem (pedalar no frio sem luvinha é quase como limpar congelador hehehe os dedos doem de frio… garoinha menos de 10 ° então brrrrrrr).

Empresas como a Specialized colocam uma almofada bem na região do nervo Ulnar, (perto do dedo mínimo) para proteger essa região que precisa de mais atenção e evitar a ocorrência de tal sintoma (Esse desconforto vai de uma leve dormência nos dedos até o enfraquecimento da pegada por completo, devido à compressão do nervo), assim acaba se preservando as mãos do ciclista contra a neuropatia Ulnar, aumentando o conforto e conseqüentemente o desempenho.

A Scott usa um sistema Finger Loops, pequenas alças, entre os dedos, facilita a retirada das luvas.

Nos principais pontos de contato da mão com o manete há aplicação de alguns tipos de proteção, como:

–  Gel

–  Liquicell

–  Pad (forro)

Além disso, toda linha é também revestida com silicone em pontos específicos para melhor aderência.

Eu uso a luvas da trek wsd e da Ravx, ambas são de excelente material também, possuem proteção adequada na palma da mão e um ótimo acabamento.

Problemas:

O nervo ulnar (oposto ao polegar),

Localizado numa área de alta pressão das mãos, por se tratar de um importante ponto de apoio do ciclista na bicicleta. Em pedais mais longos esse nervo sofre compressão do mesmo na entrada do pulso, formigamento na palma da mão e entre os dedos mínimo e anelar.

Síndrome do Túnel do Carpo

Compressão do nervo mediano no túnel do carpo.

As causas mais comuns deste tipo de lesão são a exigência de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite no nível do tendão dos flexores – neste caso, os tendões inflamados levam a uma compressão crônica e intermitente da estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do carpo: o nervo mediano.

Causas:

Atletas que usam o selim inclinado para baixo usam uma bike mal regulada, onde acabam forçando os pulsos no guidão jogando o corpo, tendo que fazer mais força nos pulsos comprimindo-os. Essas posturas viciosas na bike acabam acerelando esse problema nos esportistas quando se torna crônico, acaba levando a atrofia generalizada da musculatura da mão, vulgarmente chamada de mão de garra onde os dedos mínimos e anulares ficam retraídos como uma garra (1).

Lembre-se que seus dedos e mãos também têm que ser alongados, durante o pedal varie a posição das mãos, movimente seus dedos. Numa bike de road, isso se torna mais fácil já que você tem três opções de pegada no guidão assim dá para ficar mudando as mãos.

Já em uma bike de MTB nem tanto, embora tenha os bar ends, você permanece a maior parte do tempo com as mãos na mesma posição. Então sempre que puder de uma esticada nos dedos, tente mudar a pegada quando estiver pedalando há muito tempo.

Compre uma luva boa, a melhor que você possa escolher, ou melhor, tenha duas assim poderá lavá-la tranqüilamente e sair para pedalar no outro dia. Sim você tem que lavar sua luva após os pedais! Não seja cascão.  E nada de lavar na máquina viu, roupas de lycra® luvas de ciclismo devem ser lavadas na mão, água e sabão se puderem secar a sombra perfeita!

Capriche com seu equipamento vc só terá a ganhar

Go to Shopping

Você encontra luvas de diversas cores e tamanhos, dedos longos, ou dedos curtos, de marcas os preços variam entre R$ 30,00 até R$ 130,00 vai do gosto do freguês.

Ps. Se as dores persistirem faça um bike fit, sua bike pode estar desregulada, mas se mesmo assim ainda persistirem vá a um ortopedista!

Texto escrito por Simone CWB Membro Senior do site www.pedal.com.br

Isotônico Caseiro

Aguardem! Em breve novidades e promoções!

Aguardem! Em breve novidades e promoções!

O objetivo deste artigo é apresentar uma receita simples de um isotônico caseiro que tem a quantidade de carboidrato, cloreto de sódio e potássio bem próximo dos isotônicos comerciais e com um custo muito, muito mais baixo.

Mas primeiro uma explicação sobre o isotônico.

O calor provoca perdas de líquidos através do suor que muita vezes só a água não repõe, pois ocorre também uma perda de sais minerais importantes para o equilíbrio orgânico. Sensação de fadiga e de “peso nas pernas” são queixas comuns em indivíduos que tem uma perda de água acentuada. Quanto maior o tempo de exercício, maiores serão as perdas hídricas.

Isotônicos são bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos (6 a 8%), ideais para reposição de líquidos e eletrólitos perdidos através do suor durante atividade física. São chamados isotônicos por possuírem formulação semelhante ao plasma, o que facilita a absorção.

Só há necessidade de consumi-los se você perder mais de 2% de peso corporal durante a atividade física.

Uma forma fácil de verificação é você pesar-se antes do exercício e imediatamente após, aplicando a fórmula abaixo:

Resultado = ((peso pós treino X 100) / (peso pré treino)) – 100

Resultado menor ou igual a 2: só a água será suficiente;

Resultado maior que 2: beba um isotônico, além da água;

Nos dois casos, o resultado dessa fórmula também indica a quantidade (em litros) que você deve ingerir.
Na hora de escolher sua bebida isotônica atente para os seguintes detalhes:
– O total de carboidratos não deverá ultrapassar 20 g para serem absorvidos mais rapidamente pelo organismo.
– O tipo de carboidrato também é importante, pois o ideal é que seja uma fórmula balanceada que apresente glicose, frutose e não somente sacarose como é o caso de alguns.
– A presença de Sódio e Potássio é fundamental para facilitar a absorção.
– A presença de Cloreto nas formulações também é desejável, visto que também perde-se Cloro através do suor.

– Ideal para esforços mais prolongados (triatlos, duatlos, ciclismo, corrida), bebidas com adição de vitaminas também são recomendáveis.

– Consuma-os de preferência gelados para facilitar o esvaziamento gástrico. Quanto mais rápido ele deixar o estômago, mais rapidamente você sentirá os benefícios.

Por fim saiba que a água de côco, que possui apenas 22 calorias por 100 ml, é um isotônico natural e saboroso, apesar de possuir baixo teor de Sódio (em atividades muito prolongadas há uma necessidade maior deste mineral para que a água possa ser absorvida).

LEMBRE-SE: HIDRATE-SE ANTES, DURANTE E DEPOIS DE ATIVIDADE FÍSICA.

Este artigo foi retirado do endereço: http://www.copacabanarunners.net/isotonicos.html

Agora vamos a nossa receita do isotônico caseiro.

O material necessário para o nosso isotônico é:


Laranjas maduras, sal, açúcar, água, caramanhola de 750 ml, espremedor de laranjas, colher medida.


Retire uma quantidade de suco de laranja com o espremedor, que dê uma xícara de chá completa.


Passe o suco por uma peneira para retirar os bagaços que possam ter passado pelo ralo do espremedor e coloque toda a xícara de suco de laranja na caramanhola.


Com a colher medida (dessas utilizadas para fazer soro caseiro) use o lado do açúcar para colocar 6 medidas de açúcar na caramanhola.


Com a mesma colher medida use o lado do sal para colocar 2 medidas de sal na caramanhola.


Complete a caramanhola com água e tampe.


Agite a caramanhola para que a mistura fique homogênea, coloque para gelar e aproveite a pedalada com os amigos.

Agradecimento a Vitor Hugo Lacerda por ter colaborado com o registro fotográfico da sequência da nossa receita.

Fonte: Bike Conquista

Alongar ou não antes das pedaladas?

Quem nunca ouviu o colega falar antes da prática de algum exercício físico: “pra evitar dor no outro dia e lesão vamos alongar antes e depois”. Isso já se tornou parte do senso comum. Mas será que isso está certo mesmo?

Ninguém antes questionava sobre isso, parecia uma coisa muito evidente e lógica de se fazer, como colocar álcool em machucados. Porém, esse paradigma começou a mudar após um estudo realizado pelo Centro de Controle de Doenças (Centers of Disease Control – CDC). O CDC é um órgão dos EUA conhecido por atuar em saúde pública, epidemiologia e doenças infecciosas. Possui diversos estudos sobre a obesidade, mostrando que o aumento dos exercícios pode reduzir prejuízos na área de saúde pública. Eles também pesquisam como encorajar as pessoas a se exercitarem mais, os motivos que muitas não praticam exercícios, tempo despendido durante as atividades e as lesões causadas. thumb_500

Sobre alongamento, eles fizeram o estudo “The impact of stretching on sports injury risk: a systematic review of the literature”. O chefe da equipe Dr. Thacker avaliaram aproximadamente cem trabalhos sobre essa questão e concluíram que:

– o alongamento aumenta a flexibilidade;
– os trabalhos de maior qualidade científica indicam que este aumento não previne lesões;
– poucos atletas precisam de muita flexibilidade para obterem a melhor performance ( com exceção de ginastas, patinadores artísticos, etc.);
– muitas lesões seriam evitadas com a realização de aquecimentos adequados e treinamentos de equilíbrio e força ao invés do alongamento.

Isso era algo que alguns profissionais da área de educação física já haviam falado, que o trabalho de força (musculação) prevenia muito mais lesões do que alongar antes da atividade. Um músculo forte resiste muito mais a estiramentos do que um músculo alongado. Na verdade em muitos esportes o alongamento pode até atrapalhar por afastar as articulações e criar instabilidade.

ciclistaJá Ian Schrier, ex-presidente da Sociedade Canadense de Medicina Desportiva (Canadian Society of Sports Medicine), realiza estudos sobre o alongamento desde o começo da década de 90. Em 99, ele publicou o trabalho “Stretching before exercise does not reduce the risk of local muscle injury” e apresentou alguns motivos pelos quais o alongamento pode não resolver o risco de lesão muscular, os principais foram:

– o alongamento não muda a atividade muscular excêntrica (quando um músculo contrai e alonga simultaneamente, como durante a descida na corrida), que acredita-se ser a causa da maioria das lesões;
– o alongamento pode causar lesões em nível esquelético;
– o alongamento pode mascarar a dor muscular, prejudicando o reconhecimento deste sinal pré-lesional.

Muitos devem estar assustados com essas informações e dizendo “no início eu não fazia alongamento e no outro dia nem conseguia andar, aí depois que um colega falou pra fazer as dores diminuírem, disse que era pra diminuir o ácido láctico”. Veja bem, as dores musculares no outro dia é resultado de microlesões nas fibras musculares, não tem nada haver com ácido lático. Na verdade o músculo nem produz ácido láctico. O músculo em trabalho intenso produz lactato e íons H+, entre outros metabólitos. Os íons H+, que muitos acham que é ácido lático, causam uma espécie de queimação (devido ao aumento da acidez e sensibilização dos receptores de dor) e fadiga.Triathlon14

Outra pesquisa muito interessante sobre alongamento e prevenção de lesões foi realizada com recrutas militares americanos, pois o treinamento militar apresenta muitas semelhanças com o exercício e o exército tem um interesse enorme em manter baixos índices de lesões. No estudo “Physical training and exercise related injuries”, foram relatados que os recrutas com a maior e menor flexibilidade apresentaram os maiores índices de lesões, respectivamente, 2,2 e 2,5 mais chances de desenvolvê-las do que recrutas com flexibilidade mediana. Ou seja, como Buda dizia que o melhor caminho é o caminho do meio, sem extremismos.

Olha o que falou o Sr Ed Whitlock, que no último outono tornou-se o primeiro corredor com mais de 70 anos a completar a prova antes de três horas. Entretanto, ele teve receio de ser um mau exemplo, pois ele não faz alongamentos: “Obtenho meu melhor tempo treinando com exercícios resistidos (musculação), mas não quero prejudicar o alongamento. Cada um precisa achar seu próprio caminho. Porém, você pode se machucar se fizer alongamentos em excesso”.

E pra quem faz trilhas que precisa usar muito a força nas pernas, será que melhora ou atrapalha o alongamento estático antes? Uma pesquisa de KAKKONEN et al (1998) compararam os efeitos do alongamento na realização de um teste máximo de força no exercício de flexão e extensão de joelhos em duas situações: 1) após os indivíduos permanecerem sentados durante 10 minutos ou; 2) após 20 minutos de alongamento passivo. O alongamento passivo era composto de movimentos de sentar e alcançar, posição de lótus e outros movimentos direcionados para músculos do quadril e membros inferiores, sendo a amplitude definida pelo próprio participante. De acordo com os resultados, o alongamento promoveu uma queda de 7,3% e 8,1% na carga máxima 1RM(repetição máxima), na flexão e extensão do joelho, respectivamente.

Então, vimos que o alongamento antes do treino não previne lesões e até pode prejudicar a força. Mas e durante o treino e depois se deve fazer alongamento?

Durante o treino e após o alongamento pode ser usado como forma de descanso ou relaxamento. Após ficar fazendo repetidas vezes o mesmo movimento, um alongamento leve nos passa uma sensação de alívio e bem-estar. Principalmente após treinos realmente intensos é normal uma perda de coordenação motora o que pode ser meio incômodo e esse alongamento de “volta à calma” seria uma forma de adaptar novamente o sistema neuromuscular às tarefas comuns, como caminhar.

E pra quem se sente “duro” ou com baixa flexibilidade. Pra esses o melhor é fazer um trabalho de flexibilidade separado do treino de bike. Por exemplo, Burfoot, da Revista Runner’s Word, sugere que sigamos pela estrada do meio: alongar enquanto assistimos TV. A abordagem da equipe Wharton, onde o alongamento é dinâmico – e não estático, como de costume – parece ser uma forma natural de nos sentirmos bem. O alongamento dinâmico, eles chamaram de AI (“ativo, isolado”), que movimentam o músculo e articulação suave e progressivamente do repouso até o ponto de tensão leve, então imediatamente relaxam o segmento, repetindo o mesmo movimento dez vezes.

Além disso, fazendo um trabalho de flexibilidade em outro horário livre você irar economizar tempo durante o treinamento de bike. E não se esqueçam do trabalho de musculação na academia, esse sim irar prevenir lesões.

Fiquem com Deus e boas pedaladas.wallqueenk800-copy

Fonte:

Revista Runner’s Word outubro/2004, Amby Burfoot.

KOKKONEN J; NELSON AG; CORNWELL A. Acute muscle stretching inhibits maximal strength performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. Vol.69 n°4 pp:411-415, 1998.

Flavio Lopes Zaniz. (flavio.zaniz@gmail.com)

CREF 4765-G/DF

Pós-graduado em Fisiologia do Exercício