Calendário de MTB Nacional de 2009

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JANEIRO

11 – Campeonato Intermunicipal MTB – Capão Bonito, SP – www.smigool.com/intermunicipal

FEVEREIRO

08 – Maratona Ravelli – Itu, SP – www.marcioravelli.com.br
13, 14 e 15 – II Torneio Verão Brasília de Ciclismo – Brasília DF
              * 13/02 – Sudoeste – 19 horas
              * 14/02 – Autodromo – 14 horas
              * 15/02 – Esplanada dos Ministérios – 08 horas
15 – Copa Regional MTB-Trip Trail – Campinas, SP – www.ecossystemaeventos.com.br
15 – Desafio do Interior MTB 2009 – Araraquara, SP – www.ciabikers.com.br
22 e 23 – Encontro Nacional de Trial – S. J. Boa Vista, SP – www.biketrialbrasil.com

MARÇO

01 – SRAM 50K – Itapeva, SP – www.sampabikers.com.br
01 – Copa Sul Minas – a definir, MG – www.copasulminasmtb.com.br
08 – Campeonato Interestadual – Vinhedo, SP – www.tripadventure.com.br
08 – Intermunicipal de MTB de Capão Bonito – Rib. Grande, SP – www.smigool.com/intermunicipal
14 – 5 Horas de MTB – Belo Horizonte, MG – www.horadoblush.com.br
15 – Copa Endurance – www.endurancebike.com.br
15 – Copa Endurance – Itatiba, SP – www.endurancebike.com.br
15 – Ultramaratona Caminho da Fé – Descalvado-Sta Rita – www.timeeventos.com.br
22 – Mega Biker – Rio Verde, GO – www.sistime.com.br
29 – Campeonato Intermunicipal – Mte. Azul Pta – www.tripadventure.com.br
29 – Big Biker – Sto Ant. Pinhal, SP – www.bigbiker.com.br

ABRIL

05 – Copa Internacional – Araxá, MG – www.copainternacionalmtb.com.br
05 – Copa Internacional XCO – Araxá, MG – www.copainternacionalmtb.com.br
05 – Desafio Campinas de Mountain Bike Marathon – Campinas, SP – www.vm3.com.br
12 – Maratona Caminho dá Fé – Tambaú-Vargem Grande www.timeeventos.com.br
12 – Desafio do Interior MTB 2009 – Araraquara, SP – www.ciabikers.com.br
19 – Desafio Mantiqueira – Campos do Jordão, SP – www.desafius.com.br
19 – Campeonato Intermunicipal – Sertãozinho, SP – www.tripadventure.com.br
19 – Final do Intermunicipal de MTB – Capão Bonito, SP – www.smigool.com/intermunicipal
26 – Campeonato Interestadual – Águas de S. Pedro, SP – www.tripadventure.com.br
26 – Copa Pedal Leve – Salesópolis, SP – www.pedalleve.com.br

MAIO

01 – MTB 24 Horas – Itapeva, SP – www.sampabikers.com.br
02 – Ultramaratona Caminho da Fé – Mococa-S. S. Grama, SP – www.timeeventos.com.br
03 – Ultramaratona Caminho da Fé – S. S. Grama-Águas da Prata – www.timeeventos.com.br
03 – Copa Inconfidentes – Itabirito, MG – www.copainconfidentes.com.br
03 – Maratona Radical Bike – a definir, SP – www.malvezzis.com.br
17 – Big Biker – Itanhandu, MG – www.sampabikers.com.br
24 – Copa Sul Minas – a definir, MG – www.copasulminasmtb.com.br
31 – Campeonato Interstadual – a definir – www.tripadventure.com.br
24 – Maratona Greenbikers – Itapecerica da Serra, SP – www.greenbikers.com.br
31 – Dominando as Montanhas-PedalPower – Esp. Sto Pinhal, SP – www.aapinhal.com.br

JUNHO

06 e 07 – Copa Internacional – a definir – www.copainternacionalmtb.com.br
07 – Copa Endurance – a definir – www.endurancebike.com.br
07 – Copa Endurance – Morungaba, SP – www.endurancebike.com.br
07 – Copa Internacional XCO – a definir, MG – www.copainternacionalmtb.com.br
13 e 14 – Race das Meninas – Nova Lima, MG – www.horadoblush.com.br
14 – Maratona Ravelli – Salto, SP – www.marcioravelli.com.br
21 – Ecomotion Trip Trail – Penedo, RJ – www.ecomotion.com.br
21 – Maratona Sto Antonio de Posse – Sto Ant. Posse, SP – www.ecossystemaeventos.com.br
21 – Desafio do Interior MTB 2009 – Araraquara, SP – www.ciabikers.com.br
28 – II Desafio Campinas de XCO – Campinas, SP – www.vm3.com.br
28 – Maratona 100 KM dos Canaviais – Cravinhos, SP – www.tripadventure.com.br
28 – Copa Inconfidentes – a definir, MG – www.copainconfidentes.com.br

JULHO

05 e 06 – Power Biker Minas – Passa Quatro, MG – www.sampabikers.com.br
12 – Campeonato Brasileiro de XCO – a definir – www.cbc.esp.br
12 – Maratona Radical Bike – a definir, SP – www.malvezzis.com.br
19 – Big Biker – Taubaté, SP – www.bigbiker.com.br
26 – Campeonato Intermunicipal – a definir, SP – www.tripadventure.com.br
26 – Short Track São Silvano – Morungaba, SP – www.fazendasaosilvano.com.br
26 – Maratona Circuito das Águas de MTB – Igaratá, SP – www.ucimtb.net

AGOSTO

01 e 02 – Power Biker Sampa – Caconde, SP – www.sampabikers.com.br
02 – Maratona Caminho da Fé – Cravinhos-Tambaú – www.timeeventos.com.br
16 – Copa Endurance – a definir – www.endurancebike.com.br
23 – Maratona Greenbikers – Embu Guaçu, SP – www.greenbikers.com.br
23 – Copa Internacional – a definir, MG – www.copainternacionalmtb.com.br
23 – Maratona Fest Circuito das Frutas – Louveira, SP – www.ecossystemaeventos.com.br
23 – Copa Internacional XCM – Congonhas, MG – www.copainternacionalmtb.com.br
29 – Campeonato Intermunicipal – Cravinhos, SP – www.tripadventure.com.br
26 a 30 – Velo Tropicalis – Santos, SP – www.timeeventos.com.br
30 – Copa Pedal Leve – a definir, SP – www.pedalleve.com.br
30 – Desafio Mantiqueira – Campos do Jordão, SP – www.desafius.com.br

SETEMBRO

06 – Ultramaratona Caminho da Fé – Águas da Prata-Ouro Fino – www.timeeventos.com.br
13 – Maratona Ravelli – Indaiatuba, SP – www.maratonaravelli.com.br
27 – Campeonato Brasileiro de Marathon – a definir – www.cbc.esp.br

OUTUBRO

04 – Endurance XC Four – a definir – www.endurancebike.com.br
11 – Maratona Greenbikers – a definir – www.greenbikers.com.br
11 – Ultramatona Caminho da Fé – Tocos do Moji-Paraísópolis – www.timeeventos.com.br
17 e 18 – Iron Biker – Minas Gerais – www.ironbiker.com.br
18 – Maratona Radical Bike – a definir, SP – www.malvezzis.com.br

NOVEMBRO

07 e 08 – Campeonato Amador – Brotas, SP – www.sampabikers.com.br
08 – Copa Pedal Leve – São Roque, SP – www.pedalleve.com.br
29, 30, 31 e 1º/12 – Ultramaratona Caminho da Fé – Descalvado-C. Jordão – www.timeeventos.com.br

DEZEMBRO

05 e 06 – MTB 12 Horas – Itapeva, SP – www.sampabikers.com.br
13 – Prova Beneficente de MTB – Santa Isabel, SP – WWW.UCIMTB.NET

Bicicletas inteligentes terão sistema regenerativo

Fonte Original: MIT – http://web.mit.edu/newsoffice/2008/biking-1010.html

Pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, estão adaptando para as bicicletas o sistema regenerativo já utilizado nos carros de Fórmula 1 e nos veículos híbridos e elétricos.

Sistema regenerativo para bicicletas

O sistema regenerativo captura a energia criada durante as frenagens, liberando-a quando os veículos precisam acelerar, economizando combustível e aumentando o rendimento.

Agora as bicicletas poderão contar com o mesmo sistema. A energia cinética dos freios é transformada em energia elétrica, que aciona um motor elétrico auxiliar nos momentos de maior esforço do ciclista.

O sistema todo, incluindo as baterias onde a energia é armazenada, fica num invólucro localizado no cubo da roda traseira. Esse projeto compacto permitirá que o equipamento seja utilizado em virtualmente qualquer bicicleta, mesmo naquelas fabricadas antes da criação do “cubo inteligente.”

Identificação eletrônica de bicicletas

O equipamento regenerativo para bicicletas foi desenvolvido dentro de um projeto de pesquisa que está transformando a vida dos ciclistas na cidade de Copenhague, na Dinamarca. Cada bicicleta receberá uma etiqueta eletrônica de identificação que permitirá seu rastreamento e monitoramento dos locais e distâncias percorridas.

O lado mais interessante do projeto é a interação entre os ciclistas que o novo sistema permitirá. O sistema central de controle e rastreamento das etiquetas eletrônicas permitirá que cada ciclista localize todos os outros com os quais ele cruzou durante o dia ou aqueles que fazem o mesmo trajeto.

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Visão explodida do cubo traseiro da bicicleta inteligente. Um motor regenerativo é usado para capturar a energia criada durante a frenagem e liberá-la durante as pedaladas, de uma forma semelhante à utilizada pelos veículos híbridos.[Imagem: Michael Lin/MIT]
Eu cruzei seu caminho

“Nós desenvolvemos uma aplicação no Facebook, chamada ‘Eu cruzei seu caminho’, que cria uma rede social para os ciclistas, permitindo que eles se conectem com pessoas com as quais pedalaram juntos durante o dia, potencialmente estabelecendo novas conexões,” diz a pesquisadora Christine Outram, que coordena o projeto.

Christine Outram
Christine Outram

Além de monitorar as distâncias percorridas, o sistema de etiquetas inteligentes dará a cada ciclista um crédito, em um mecanismo parecido com os sistemas de milhagem utilizados pelas companhias aéreas. Ao acumular um determinado número de pontos o ciclista fará jus a um ano de cereais matinais de graça.

Impacto ambiental das ações individuais

“O simples ato de compartilhar essa informação e mostrar aos indivíduos o impacto ambiental de suas ações pode ser muito forte. Pesquisas têm mostrado que as alterações comportamentais são uma das mais poderosas forças para lidar com as mudanças climáticas e reduzir as emissões de carbono,” afirma a pesquisadora.

Em última instância, o monitoramento preciso das atividades urbanas poderá permitir às cidades entrar em esquemas de comercialização de cotas de carbono. As cidades poderão obter fundos para ações sustentáveis em troca de seus esforços para diminuir as emissões de carbono.

O impacto poderá ser considerável porque as cidades abrigam cerca de metade da população mundial, mas são responsáveis por uma fatia bem maior da emissão total de carbono causada pelo homem.

A necessidade de usar Luvas

A luva é um item tão importante quanto o nosso capacete! Elas nos protegem dos impactos transmitidos pelas rodas dianteiras, das quedas, nos livram dos calos, bolhas e ajudam a amenizar as dores quando fazemos longas pedaladas.

As dores que muitas vezes acabam surgindo nos braços, mãos e pulsos podem ser desses impactos do pedal, de um selim mal ajustado ou uma bike que tá fora do seu tamanho.

Às manoplas não são suficientes para nos proteger, aí entram as luvas.

Elas também garantem maior firmeza e segurança na sua pedalada já que suas mãos não vão ficar escorregando por causa do suor no manete do freio, assim aumenta o seu controle e segurança sobre a bike.

Geralmente as luvas são com neoprene no pulso e fechada com velcro, assim você tem uma luva firme e de fácil remoção, a palma é de couro sintético para te proteger dos tombos e dos calinhos que são um verdadeiro horror heheheh.

Na frente da mão é bom com tecido furadinho para transpirar, algumas são de lycra®, o dedão sempre tem um tecido atoalhado, para que você possa enxugar o suor do rosto. E na palma da mão uma almofadinha para proteger, algumas vezes de gel, algumas com silicone tb.

Nos dias frios você deve dar preferência à luva de dedos longos, pois além da proteção já citada, essa vai lhe aquece bem (pedalar no frio sem luvinha é quase como limpar congelador hehehe os dedos doem de frio… garoinha menos de 10 ° então brrrrrrr).

Empresas como a Specialized colocam uma almofada bem na região do nervo Ulnar, (perto do dedo mínimo) para proteger essa região que precisa de mais atenção e evitar a ocorrência de tal sintoma (Esse desconforto vai de uma leve dormência nos dedos até o enfraquecimento da pegada por completo, devido à compressão do nervo), assim acaba se preservando as mãos do ciclista contra a neuropatia Ulnar, aumentando o conforto e conseqüentemente o desempenho.

A Scott usa um sistema Finger Loops, pequenas alças, entre os dedos, facilita a retirada das luvas.

Nos principais pontos de contato da mão com o manete há aplicação de alguns tipos de proteção, como:

–  Gel

–  Liquicell

–  Pad (forro)

Além disso, toda linha é também revestida com silicone em pontos específicos para melhor aderência.

Eu uso a luvas da trek wsd e da Ravx, ambas são de excelente material também, possuem proteção adequada na palma da mão e um ótimo acabamento.

Problemas:

O nervo ulnar (oposto ao polegar),

Localizado numa área de alta pressão das mãos, por se tratar de um importante ponto de apoio do ciclista na bicicleta. Em pedais mais longos esse nervo sofre compressão do mesmo na entrada do pulso, formigamento na palma da mão e entre os dedos mínimo e anelar.

Síndrome do Túnel do Carpo

Compressão do nervo mediano no túnel do carpo.

As causas mais comuns deste tipo de lesão são a exigência de flexão do punho, a extensão do punho e a tenossinovite no nível do tendão dos flexores – neste caso, os tendões inflamados levam a uma compressão crônica e intermitente da estrutura mais sensível do conjunto que compõe o túnel do carpo: o nervo mediano.

Causas:

Atletas que usam o selim inclinado para baixo usam uma bike mal regulada, onde acabam forçando os pulsos no guidão jogando o corpo, tendo que fazer mais força nos pulsos comprimindo-os. Essas posturas viciosas na bike acabam acerelando esse problema nos esportistas quando se torna crônico, acaba levando a atrofia generalizada da musculatura da mão, vulgarmente chamada de mão de garra onde os dedos mínimos e anulares ficam retraídos como uma garra (1).

Lembre-se que seus dedos e mãos também têm que ser alongados, durante o pedal varie a posição das mãos, movimente seus dedos. Numa bike de road, isso se torna mais fácil já que você tem três opções de pegada no guidão assim dá para ficar mudando as mãos.

Já em uma bike de MTB nem tanto, embora tenha os bar ends, você permanece a maior parte do tempo com as mãos na mesma posição. Então sempre que puder de uma esticada nos dedos, tente mudar a pegada quando estiver pedalando há muito tempo.

Compre uma luva boa, a melhor que você possa escolher, ou melhor, tenha duas assim poderá lavá-la tranqüilamente e sair para pedalar no outro dia. Sim você tem que lavar sua luva após os pedais! Não seja cascão.  E nada de lavar na máquina viu, roupas de lycra® luvas de ciclismo devem ser lavadas na mão, água e sabão se puderem secar a sombra perfeita!

Capriche com seu equipamento vc só terá a ganhar

Go to Shopping

Você encontra luvas de diversas cores e tamanhos, dedos longos, ou dedos curtos, de marcas os preços variam entre R$ 30,00 até R$ 130,00 vai do gosto do freguês.

Ps. Se as dores persistirem faça um bike fit, sua bike pode estar desregulada, mas se mesmo assim ainda persistirem vá a um ortopedista!

Texto escrito por Simone CWB Membro Senior do site www.pedal.com.br

Isotônico Caseiro

Aguardem! Em breve novidades e promoções!

Aguardem! Em breve novidades e promoções!

O objetivo deste artigo é apresentar uma receita simples de um isotônico caseiro que tem a quantidade de carboidrato, cloreto de sódio e potássio bem próximo dos isotônicos comerciais e com um custo muito, muito mais baixo.

Mas primeiro uma explicação sobre o isotônico.

O calor provoca perdas de líquidos através do suor que muita vezes só a água não repõe, pois ocorre também uma perda de sais minerais importantes para o equilíbrio orgânico. Sensação de fadiga e de “peso nas pernas” são queixas comuns em indivíduos que tem uma perda de água acentuada. Quanto maior o tempo de exercício, maiores serão as perdas hídricas.

Isotônicos são bebidas à base de água, sais minerais e carboidratos (6 a 8%), ideais para reposição de líquidos e eletrólitos perdidos através do suor durante atividade física. São chamados isotônicos por possuírem formulação semelhante ao plasma, o que facilita a absorção.

Só há necessidade de consumi-los se você perder mais de 2% de peso corporal durante a atividade física.

Uma forma fácil de verificação é você pesar-se antes do exercício e imediatamente após, aplicando a fórmula abaixo:

Resultado = ((peso pós treino X 100) / (peso pré treino)) – 100

Resultado menor ou igual a 2: só a água será suficiente;

Resultado maior que 2: beba um isotônico, além da água;

Nos dois casos, o resultado dessa fórmula também indica a quantidade (em litros) que você deve ingerir.
Na hora de escolher sua bebida isotônica atente para os seguintes detalhes:
– O total de carboidratos não deverá ultrapassar 20 g para serem absorvidos mais rapidamente pelo organismo.
– O tipo de carboidrato também é importante, pois o ideal é que seja uma fórmula balanceada que apresente glicose, frutose e não somente sacarose como é o caso de alguns.
– A presença de Sódio e Potássio é fundamental para facilitar a absorção.
– A presença de Cloreto nas formulações também é desejável, visto que também perde-se Cloro através do suor.

– Ideal para esforços mais prolongados (triatlos, duatlos, ciclismo, corrida), bebidas com adição de vitaminas também são recomendáveis.

– Consuma-os de preferência gelados para facilitar o esvaziamento gástrico. Quanto mais rápido ele deixar o estômago, mais rapidamente você sentirá os benefícios.

Por fim saiba que a água de côco, que possui apenas 22 calorias por 100 ml, é um isotônico natural e saboroso, apesar de possuir baixo teor de Sódio (em atividades muito prolongadas há uma necessidade maior deste mineral para que a água possa ser absorvida).

LEMBRE-SE: HIDRATE-SE ANTES, DURANTE E DEPOIS DE ATIVIDADE FÍSICA.

Este artigo foi retirado do endereço: http://www.copacabanarunners.net/isotonicos.html

Agora vamos a nossa receita do isotônico caseiro.

O material necessário para o nosso isotônico é:


Laranjas maduras, sal, açúcar, água, caramanhola de 750 ml, espremedor de laranjas, colher medida.


Retire uma quantidade de suco de laranja com o espremedor, que dê uma xícara de chá completa.


Passe o suco por uma peneira para retirar os bagaços que possam ter passado pelo ralo do espremedor e coloque toda a xícara de suco de laranja na caramanhola.


Com a colher medida (dessas utilizadas para fazer soro caseiro) use o lado do açúcar para colocar 6 medidas de açúcar na caramanhola.


Com a mesma colher medida use o lado do sal para colocar 2 medidas de sal na caramanhola.


Complete a caramanhola com água e tampe.


Agite a caramanhola para que a mistura fique homogênea, coloque para gelar e aproveite a pedalada com os amigos.

Agradecimento a Vitor Hugo Lacerda por ter colaborado com o registro fotográfico da sequência da nossa receita.

Fonte: Bike Conquista

Alongar ou não antes das pedaladas?

Quem nunca ouviu o colega falar antes da prática de algum exercício físico: “pra evitar dor no outro dia e lesão vamos alongar antes e depois”. Isso já se tornou parte do senso comum. Mas será que isso está certo mesmo?

Ninguém antes questionava sobre isso, parecia uma coisa muito evidente e lógica de se fazer, como colocar álcool em machucados. Porém, esse paradigma começou a mudar após um estudo realizado pelo Centro de Controle de Doenças (Centers of Disease Control – CDC). O CDC é um órgão dos EUA conhecido por atuar em saúde pública, epidemiologia e doenças infecciosas. Possui diversos estudos sobre a obesidade, mostrando que o aumento dos exercícios pode reduzir prejuízos na área de saúde pública. Eles também pesquisam como encorajar as pessoas a se exercitarem mais, os motivos que muitas não praticam exercícios, tempo despendido durante as atividades e as lesões causadas. thumb_500

Sobre alongamento, eles fizeram o estudo “The impact of stretching on sports injury risk: a systematic review of the literature”. O chefe da equipe Dr. Thacker avaliaram aproximadamente cem trabalhos sobre essa questão e concluíram que:

– o alongamento aumenta a flexibilidade;
– os trabalhos de maior qualidade científica indicam que este aumento não previne lesões;
– poucos atletas precisam de muita flexibilidade para obterem a melhor performance ( com exceção de ginastas, patinadores artísticos, etc.);
– muitas lesões seriam evitadas com a realização de aquecimentos adequados e treinamentos de equilíbrio e força ao invés do alongamento.

Isso era algo que alguns profissionais da área de educação física já haviam falado, que o trabalho de força (musculação) prevenia muito mais lesões do que alongar antes da atividade. Um músculo forte resiste muito mais a estiramentos do que um músculo alongado. Na verdade em muitos esportes o alongamento pode até atrapalhar por afastar as articulações e criar instabilidade.

ciclistaJá Ian Schrier, ex-presidente da Sociedade Canadense de Medicina Desportiva (Canadian Society of Sports Medicine), realiza estudos sobre o alongamento desde o começo da década de 90. Em 99, ele publicou o trabalho “Stretching before exercise does not reduce the risk of local muscle injury” e apresentou alguns motivos pelos quais o alongamento pode não resolver o risco de lesão muscular, os principais foram:

– o alongamento não muda a atividade muscular excêntrica (quando um músculo contrai e alonga simultaneamente, como durante a descida na corrida), que acredita-se ser a causa da maioria das lesões;
– o alongamento pode causar lesões em nível esquelético;
– o alongamento pode mascarar a dor muscular, prejudicando o reconhecimento deste sinal pré-lesional.

Muitos devem estar assustados com essas informações e dizendo “no início eu não fazia alongamento e no outro dia nem conseguia andar, aí depois que um colega falou pra fazer as dores diminuírem, disse que era pra diminuir o ácido láctico”. Veja bem, as dores musculares no outro dia é resultado de microlesões nas fibras musculares, não tem nada haver com ácido lático. Na verdade o músculo nem produz ácido láctico. O músculo em trabalho intenso produz lactato e íons H+, entre outros metabólitos. Os íons H+, que muitos acham que é ácido lático, causam uma espécie de queimação (devido ao aumento da acidez e sensibilização dos receptores de dor) e fadiga.Triathlon14

Outra pesquisa muito interessante sobre alongamento e prevenção de lesões foi realizada com recrutas militares americanos, pois o treinamento militar apresenta muitas semelhanças com o exercício e o exército tem um interesse enorme em manter baixos índices de lesões. No estudo “Physical training and exercise related injuries”, foram relatados que os recrutas com a maior e menor flexibilidade apresentaram os maiores índices de lesões, respectivamente, 2,2 e 2,5 mais chances de desenvolvê-las do que recrutas com flexibilidade mediana. Ou seja, como Buda dizia que o melhor caminho é o caminho do meio, sem extremismos.

Olha o que falou o Sr Ed Whitlock, que no último outono tornou-se o primeiro corredor com mais de 70 anos a completar a prova antes de três horas. Entretanto, ele teve receio de ser um mau exemplo, pois ele não faz alongamentos: “Obtenho meu melhor tempo treinando com exercícios resistidos (musculação), mas não quero prejudicar o alongamento. Cada um precisa achar seu próprio caminho. Porém, você pode se machucar se fizer alongamentos em excesso”.

E pra quem faz trilhas que precisa usar muito a força nas pernas, será que melhora ou atrapalha o alongamento estático antes? Uma pesquisa de KAKKONEN et al (1998) compararam os efeitos do alongamento na realização de um teste máximo de força no exercício de flexão e extensão de joelhos em duas situações: 1) após os indivíduos permanecerem sentados durante 10 minutos ou; 2) após 20 minutos de alongamento passivo. O alongamento passivo era composto de movimentos de sentar e alcançar, posição de lótus e outros movimentos direcionados para músculos do quadril e membros inferiores, sendo a amplitude definida pelo próprio participante. De acordo com os resultados, o alongamento promoveu uma queda de 7,3% e 8,1% na carga máxima 1RM(repetição máxima), na flexão e extensão do joelho, respectivamente.

Então, vimos que o alongamento antes do treino não previne lesões e até pode prejudicar a força. Mas e durante o treino e depois se deve fazer alongamento?

Durante o treino e após o alongamento pode ser usado como forma de descanso ou relaxamento. Após ficar fazendo repetidas vezes o mesmo movimento, um alongamento leve nos passa uma sensação de alívio e bem-estar. Principalmente após treinos realmente intensos é normal uma perda de coordenação motora o que pode ser meio incômodo e esse alongamento de “volta à calma” seria uma forma de adaptar novamente o sistema neuromuscular às tarefas comuns, como caminhar.

E pra quem se sente “duro” ou com baixa flexibilidade. Pra esses o melhor é fazer um trabalho de flexibilidade separado do treino de bike. Por exemplo, Burfoot, da Revista Runner’s Word, sugere que sigamos pela estrada do meio: alongar enquanto assistimos TV. A abordagem da equipe Wharton, onde o alongamento é dinâmico – e não estático, como de costume – parece ser uma forma natural de nos sentirmos bem. O alongamento dinâmico, eles chamaram de AI (“ativo, isolado”), que movimentam o músculo e articulação suave e progressivamente do repouso até o ponto de tensão leve, então imediatamente relaxam o segmento, repetindo o mesmo movimento dez vezes.

Além disso, fazendo um trabalho de flexibilidade em outro horário livre você irar economizar tempo durante o treinamento de bike. E não se esqueçam do trabalho de musculação na academia, esse sim irar prevenir lesões.

Fiquem com Deus e boas pedaladas.wallqueenk800-copy

Fonte:

Revista Runner’s Word outubro/2004, Amby Burfoot.

KOKKONEN J; NELSON AG; CORNWELL A. Acute muscle stretching inhibits maximal strength performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. Vol.69 n°4 pp:411-415, 1998.

Flavio Lopes Zaniz. (flavio.zaniz@gmail.com)

CREF 4765-G/DF

Pós-graduado em Fisiologia do Exercício